Após um período em cartaz no Teatro Municipal de Ilhéus, no sul do estado, a ‘Exposição Itinerante Navio Negreiro Castro Alves e Hansen Bahia’, será levada, nesta sexta-feira (6), à Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), na mesma região. Idealizada pelo Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da Fundação Pedro Calmon (FPC), que é vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), a mostra poderá ser visitada até o dia 16 deste mês, no Foyer do auditório Paulo Souto da instituição.
“O objetivo da exposição é para que nunca esqueçamos o quanto foi, e é perverso e desumano, o sistema colonial-escravista. Ver Hansen e ler Castro Alves é um exercício ético e estético absolutamente necessário e contemporâneo” afirma o curador da exposição, Ayrson Heráclito.
Contemplando a mostra, o artista plástico Zimaldo Baptista realiza a oficina de xilogravura nos dias 12, com turmas pela manhã e tarde, e no dia 13, com turma pela tarde. Formado em Artes Visuais, pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), ele foi um dos participantes da XI Bienal do Recôncavo da Bahia.
A mostra já visitou dez cidades, e, após Itabuna, mais dois municípios baianos poderão apreciar as obras de Hansen e o poema de Castro Alves. “A história precisa ser pensada e discutida nos dias de hoje. Por isso, a exposição itinerante levará para as cidades oficinas, debates e discussões sobre o que foi a escravidão”, ressalta o diretor do Centro de Memória, Rafael Fontes.
O Centro de Memória da Bahia (CMB) tem o objetivo de promover a difusão da história da Bahia, por meio da preservação e ordenação de arquivos privados e personalidades pública, além da realização de exposições, seminários e cursos de formação gratuitos. Entre suas funções, é responsável pelo Memorial dos Governadores Republicanos da Bahia (MGRB), localizado no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador.
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