Hospital do Cacau é o primeiro hospital público a implantar marca-passo no sul da Bahia


Irlan Soares da Silva, 47 anos é o primeiro baiano a receber um marca-passo cardíaco em um hospital da rede pública no Sul da Bahia.

O encarregado de obras, Irlan Soares da Silva, 47 anos é o primeiro baiano a receber um marca-passo cardíaco em um hospital da rede pública no Sul da Bahia. A cirurgia foi realizada no Hospital Regional Costa do Cacau (HRCC), em Ilhéus, inaugurado a pouco mais de um mês, pelo governador Rui Costa.

Irlan chegou ao HRCC transferido por uma unidade da cidade em que reside, São José da Vitória, a 67 quilômetros de Ilhéus, com fortes dores no peito. Constatado o quadro clínico de arritmia cardíaca grave, ele foi imediatamente conduzido para a cirurgia, reagindo muito bem ao procedimento.

“Em casos como esse, a rapidez no atendimento é fundamental e o hospital dispõe de todos os recursos técnicos e humanos para garantir que esse serviço seja prestado com a celeridade necessária a todos os usuários da rede pública”, ressalta o diretor técnico do HRCC, Cláudio Moura Costa.

Irlan credita à eficiência da equipe do HRCC ao fato de ter superado o grave quadro clínico que enfrentou.

“Eu só tenho a agradecer e parabenizar todos os profissionais que me atenderam, da recepção até a UTI. Esse núcleo é de grande importância para todos, especialmente no meu caso, pois quando mais precisei tive onde recorrer. Foram feitos todos os procedimentos, e graças a Deus eu já estou com o meu marca-passo implantado”, conta aliviado. O usuário chegou ao HRCC com o quadro clínico de arritmia cardíaca grave.

O diretor do HRCC explica que o fato da unidade ser exclusiva para atendimentos de urgência, emergência e alta complexidade é um fator decisivo para a eficiência no atendimento a casos graves como o de Irlan. Além dos recursos técnicos e especialização da equipe, ele assegura que essa característica do hospital permite que os seus profissionais estejam inteiramente focados nos atendimentos de efetiva gravidade.

Cita como exemplo o fato de que, no mesmo dia em que ocorreu a primeira cirurgia para a colocação do marca-passo cardíaco, o hospital também teve capacidade de realizar três neurocirurgias, sem que esses procedimentos comprometessem o cotidiano da unidade de saúde.

 Fonte: Ascom HRCC