Durante três dias, gestores, estudantes, professores, artistas e produtores culturais, discutiram e trocaram experiências no seminário “Gestão, Conselho e Políticas Culturais”, que debateu o lugar da Cultura na Gestão Pública nos dias 29 e 30 de setembro e 01 de outubro, no Teatro Municipal de Ilhéus. Durante a abertura, a Orquestra Jovem Canto das Artes, da Fundação Movimento Canto Corais, de Itapetinga, apresentou um concerto especialmente preparado para a saudar os participantes. De ‘Ode Alegria’, de Ludwig van Beethoven ao Hino Nacional, do auto Francisco Manuel da Silva, passando por ‘Primavera’ de Antonio Vivaldi e ‘Viva la Vida’’ de Coldplay. Toda a plateia cantou junto o Hino Nacional apresentado pela orquestra, sob a batuta da maestrina Leniza Souza.
Nomes do cenário nacional como Cláudia Leitão, ex-secretária de cultura do Estado do Ceará e especialista em Economia Criativa; Bernardo Machado, cientista político e pesquisador da Fundação João Pinheiro, de Belo Horizonte, e Américo Córdula, professor de Gestão Cultural da PUC São Paulo e ex-secretário da identidade e diversidade cultural do Ministério da Cultura juntaram-se aos ativistas e gestores do Litoral Sul, de Salvador e mais nove territórios da Bahia como Lula Dantas, Pawlo Cidade, André Rosa, Márcio Ângelo, Romualdo Lisboa, Victor Aziz, Cris Alves.
Também, Pedro Jatobá, Maria Áurea de Souza, Emílio Tapioca – presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC), Alexandre Simões – superintendente de promoção cultural da Secretaria Estadual de Cultura; Claudiana Figueiredo, coordenadora regional do SEBRAE; Roberta Brandão, mestre Dimainha, Danyelle Pimentel, Rosa Rasuck, da Cia Capixaba de Teatro e Circo, Samuel Mattos; professor Fernando Reis, coordenador do Curso de Especialização em Gestão Cultural da Universidade Estadual de Santa Cruz e o pró-reitor de Extensão da UESC o professor Dr. Alessandro Fernandes Santana.
Entre os temas discutidos, a Economia da Cultura e Desentendimentos, os desafios da municipalização na Economia Criativa, acessibilidade cultural, o papel social e transformador dos conselhos de cultura provocou os quase duzentos participantes. Para o curador e gestor cultural, Pawlo Cidade, o seminário “consolidou o lugar da cultura na gestão pública – pelo menos – para os seminaristas. Se havia alguma dúvida de como tratar a cultura nos planos de governo, essa dúvida foi sanada”, garantiu.
Apresentações culturais das cidades de Ilhéus, como o bloco afro Batuka Gêge e o contador de histórias José Delmo; o grupo de capoeira do mestre Dimainha, de Canavieiras.
O seminário Gestão, Conselho e Políticas Culturais foi uma realização da secretaria municipal de Cultura de Ilhéus, a Comunidade Tia Marita e apoio institucional do FAEGSUL, Córdula Consultoria Cultural, Conselho Estadual de Cultura, Iteia, Ilhéus FM, Phoenix Eventos e patrocínio da Pró-Reitoria de Extensão da UESC e do SEBRAE.
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