Os números projetados e divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituição nacional responsável pela guarda, controle e contagem da população
Chama a atenção da opinião pública, especialmente dos ilheenses, a significativa diminuição populacional ocorrida no município entre as contagens do Censo de 2.000 e o de 2.010.
Há sete anos, representando Ilhéus na Comissão de Geografia e Estatística, fui informado pelo coordenador que a projeção que estava sendo feita, com base nos dados levantados até aquele momento, daria ao município algo em torno de 185 mil habitantes, o que se comprovou com o registro oficial de 184.236 habitantes.
A perplexidade ocorreu ao compararmos aqueles números com os do Censo de 2.000, que identificou uma população de 222.127, ou seja, 37.891 habitantes a menos, num período de 10 anos.
Por conta desta significativa diferença, auditores do IBGE fizeram uma aferição nos dados coletados entre os censos, quando se verificou que, em várias localidades do município, especialmente na zona rural, o número de domicílios e de habitantes contados era inferior ao que havia sido coletado pelo mesmo Instituto, no ano 2.000. Por razões que desconhecemos os números do censo do IBGE do ano 2.000, irreais, superestimaram a nossa população.
No ano 2.000, a população do bairro da Conquista era de 22.045 habitantes e o bairro possuía 5.703 domicílios. Já em 2.010, o mesmo bairro possuía 6.379 domicílios e registrava apenas 18.892 habitantes. Então,
É considerando os números do ano 2.000/2.010, e utilizando os vetores resultantes desses levantamentos, que o
Outros sintomas, como o aumento do número de domicílios e a quantidade expressiva de novas
Oficializamos a reclamação de Ilhéus no escritório do IBGE
A título de esclarecimento, os novos números apresentados não representam nenhum tipo de prejuízo financeiro direto, mas, eventualmente, podem gerar consequências danosas
Por isso, em que pese a queda nos índices populacionais, faz-se necessário informar que Ilhéus se manteve com uma boa margem de segurança na faixa de transferências constitucionais a que teríamos direito, sobretudo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Externo as minhas convicções de que esse erro será desmistificado em 2020 –
Ilhéus, 31 de agosto de 2017
José Nazal Pacheco Soub
Vice-prefeito e secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável
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