Após áudios divulgados sobre uma conversa entre o presidente do Colo-Colo um uma representante do CVL Alpha Sports, Raimundo Borges enviou uma nota à imprensa. Segue na íntegra a nota:
Numa conversa corriqueira, comum, como sempre acontecia com a representante da empresa gestora da época, CVL ALPHA SPORTS, Srta. Kathllen (sic) Ribeiro, sempre tratando de interesse do time, esta pessoa vinha maldosamente gravando tudo o que se conversava, numa tentativa posterior de tentar, quiçá, de nos chantagear posteriormente. Como tenta fazer, distribuindo áudios para a imprensa e interesseiros no fracasso do Tigrão. Não há o que temer, não há o que discutir diante de uma ação maldosa e insana de uma pessoa incapaz, incompetente e ‘esperta’. Se este tipo de ação for para nos intimidar quanto à ação judicial que estamos movendo contra a CVL e a própria Kathllen por quebra de contrato, danos morais e materiais, será mantida para que ambos, pessoa jurídica e física, se responsabilizem pela molecagem que fizeram com o Colo Colo. Todos responderão diante da lei. Inclusive pela divulgação deste áudio de forma ilícita numa conversa privada. Como dito, não há o que temer, pois justamente nesta conversa os funcionários do clube estavam presentes na sala e testemunharam toda a intenção da parlapatona.
Dos fatos da conversa
Todas as minhas conversas sempre foram abertas diante dos funcionários sem nenhum tipo de subterfúgio. Aliás, o funcionário mais antigo do Clube, Sr. Flávio Medrado, um abnegado pelo time sabe da nossa seriedade e compromisso, e que também foi lesado pela Alpha. Na conversa que aparece no áudio é visível a insistência da Srta. Kathllen pela palavra ‘caixinha’. Em nenhum momento me refiro a ‘minha caixinha’, falo da insolvência do Clube e da necessidade de capital para manter em caixa subsídio para as despesas de manutenção do Clube. Algo natural e acordado. Mas, que infelizmente nunca foi cumprido.
Todos os poucos repasses entregues pela empresa ao Clube foram contabilizados legalmente, inclusive entradas de doações de pessoas que não queriam que seus nomes aparecessem.
A Alpha prometeu mundos e fundos, e infelizmente quase nada foi cumprido. Continuamos com um débito trabalhista acima de R$ 400 mil que era um compromisso do grupo. Furaram. A Alpha deixou débitos na praça, deixou débitos na pousada e até mesmo débitos com a cozinheira, que terminou agitando uma ação. São coisas desta natureza que os desportista e a imprensa precisam saber. Hoje a imagem da empresa é de Caloteira. O momento é de revez, mas nunca deixei de enfrentar os problemas e os problemáticos. Venho muitas das vezes sofrendo ataques, notadamente por aquelas pessoas que não buscam se informar, mas, que adoram ver o circo pegar fogo, e que nada somam.
Sempre estive a disposição da imprensa, sempre contei com o apoio das pessoas que acreditam no meu trabalho e da minha diretoria. Temos o respaldo do Conselho Deliberativo e a aprovação das nossas contas pelo Conselho Fiscal.
Estou tranquilo e tocarei o Clube até o último dia do meu mandato, sempre lutando e dando publicidade aos nossos atos coletivos de diretoria, buscando novos parceiros, trabalhando forte e projetando o tigrão para a 1ª divisão de 2019.
Mais ainda, continuamos com todos os nossos balancetes mensais e balanço anual a disposição dos desportistas e imprensa, dando total transparência.
Tem uma frase de Charles Chaplin que diz: “A persistência é o caminho do êxito”. Portanto, continuarei na retidão, correto e coerente com os meus ideais. Sem maldade, sem vaidade e com um único objetivo: Lutar pelo Tigrão.
Agradeço todo o apoio dos amigos pela solidariedade, dos presidentes de clubes que tem nos ligado, da imprensa local e a Rádio Sociedade da Bahia, em nome do amigo Fabrício Cunha, pela disposição e espaço concedido no dia de ontem, 09/08, no direito de resposta ao áudio irresponsável e calunioso. Portanto, tudo esclarecido!
Sala administrativa do Colo Colo – Ilhéus-Ba, 10 de agosto de 2017
Raimundo Borges
Presidente
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