Rua Coronel Pessoa, no bairro do Pontal
Em uma gestão municipal existem níveis diferenciados de atuação. Obviamente, a primeira diz respeito às questões tidas como básicas. Por exemplo: manter algumas áreas livres do matagal, coletar regularmente o lixo das ruas, etc.
A segunda é mais complexa e envolve ações que flertam com a articulação política e a capacidade técnica do gestor em questão e dos secretários, em atraírem investimentos, sugerir projetos e angariar recursos das esferas estaduais e federais do poder, para que ações sejam concretizadas.
Mas, quando percebemos que as questões básicas são negligenciadas, é um péssimo sinal e nos remete automaticamente a uma gestão que ficou inicialmente conhecida como a do “feijão com arroz”.
Pois bem, para quem percorreu alguns bairros de Ilhéus nesse feriado, teve o desprazer de constatar empiricamente que a cidade está abarrotada de lixo em vários trechos. Uma negligência lamentável, visto que, mesmo sem a realização oficial de um carnaval, muitas pessoas de várias partes da Bahia e do Brasil escolheram Ilhéus como paradeiro. Com isso, mais uma vez a imagem da cidade foi tristemente maculada.
Cadê o prefeito que dizia que iria mudar essa realidade de abandono e desrespeito?
Para piorar a situação, o já corriqueiro engarrafamento em alguns pontos críticos, seguia sem nenhuma intervenção por parte dos agentes municipais de Trânsito.
Esse é o retrato da nossa Ilhéus. Linda como sempre e jogada às traças pelos seus representantes. Como sempre.
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