O gato e o gatuno


Por Jamesson Araujo

O pronunciamento do prefeito Jabes Ribeiro ontem, ao anunciar a dívida de mais de R$ 4 milhões do município junto a Embasa, referente aos serviços prestados pelo fornecimento de água e esgotamento sanitário, mas pareceu a fala do dono de uma casa que não liga se há realmente um vazamento e aceita calado a cobrança de uma empresa “esperta”.

Segundo informações colhidas pelo Blog Agravo, das contas, parte delas são de casas alugadas nas gestões passadas, onde a prefeitura rompeu os contratos de inquilinatos, mas as contas de água e luz permaneceram em nome do Município.

Em 2008, o então secretário de Serviços Públicos no governo Newton Lima, Carlos Freitas, desconfiado da cobrança exagerada de contas de energia descontadas na Contribuição de Iluminação Pública – CIP, apurou que mais de 90 casas onde eram cobradas as tarifas da prefeitura, não existia mais o inquilinato por parte dela, em parte há mais de 10 anos. Na época foi economizado mais de R$ 140 mil reais por mês.

A secretaria de Desenvolvimento Urbano precisa fazer um levantamento dessas contas, antes mesmo de fazer qualquer acordo. Além do mais, devem existir multas municipais contra a Embasa, que é apelidada pelos ilheenses de “empresa tatu”, tamanho são os buracos abertos, sem a conclusão dos serviços.

O que chama atenção é que a Embasa cobra a prefeitura logo depois que o secretário de Desenvolvimento chamou a empresa na responsabilidade, por causa do saneamento básico no bairro Teotônio Vilela. Seria uma retaliação ?