Policiais civis, peritos técnicos, escrivães e delegados de Feira de Santana e de várias cidades da Bahia participaram na manhã da última terça-feira (16) de um encontro no auditório do Sest Senat. Os representantes de entidades como o Sindicato dos Policiais, Associação dos Delegados, Sindicato dos Peritos Técnicos, entre outras, defenderam a unificação das reivindicações salariais dos profissionais da instituição, incluindo melhorias de salários e restruturação da Polícia Civil da Bahia.
O presidente do Sindicato dos Peritos Técnicos do estado da Bahia, Marcel Engracio, destacou que o encontro foi altamente produtivo para a união das classes que representam a Polícia Civil e, segundo ele, isso vai fortalecer a instituição e a própria sociedade. “A Polícia Civil hoje tem uma importância muito grande, só que não está tendo condições de apresentar esse trabalho. Temos índices alarmantes de resultados de elucidação de crimes”, disse Marcel.
Segundo ele, essas dificuldades existentes na instituição acabam refletindo nas investigações, como no caso da elucidação de crimes, que só chega a 6%, por falta de condições de trabalho. O sindicalista acredita que com a união das entidades será possível construir uma Polícia Civil que possa dá uma resposta positiva para a sociedade.
O presidente da Associação dos Escrivães da Polícia Civil da Bahia, Luiz Carlos de Souza, disse que a categoria está unida em torno de um projeto de unificação das carreiras. “Hoje existe na polícia uma polarização: delegados, investigadores, escrivães e isso causa um distanciamento que estamos procurando resgatar, através da valorização do profissional”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Marcos Maurício destacou que a Polícia Civil é única e que os profissionais em seus vários cargos viviam de forma isolada. Além disso, ele diz que as entidades viviam brigando entre sim, o que era bom para o governo, que controlava a instituição através dos mecanismos de divisão. Na opinião de Marcos, da forma como estavam divididos os policiais, escrivães, delegados e peritos, o governo dava o que queria e todos perdiam.
*Informações do site Acorda Cidade.
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