O Conselho de Administração da Petrobras apreciará, na próxima segunda-feira (23), a indicação do engenheiro Pedro Pullen Parente para a presidência da estatal. A pauta estará em debate em uma reunião extraordinária do conselho.
A indicação de Parente para a presidência da estatal foi feita nesta quinta-feira (19) pelo presidente da República interino, Michel Temer.
Em entrevista ontem, Parente elogiou a gestão do atual presidente da estatal, Aldemir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado após a renúncia de Graça Foster.
Na entrevista, Parente disse que não haverá indicações políticas para a estatal. Segundo ele, a ausência das indicações vai facilitar sua própria vida e a dos demais executivos da empresa. “Se for o caso, e não será, certamente elas [indicações] não serão aceitas. Isso foi um dos pontos que me fez decidir [aceitar o convite]”, afirmou, depois de admitir que o “desafio” não estava em seus planos.
Pedro Parente foi ministro do Planejamento, da Casa Civil e ministro interino de Minas e Energia no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
No governo federal, também foi presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia de 2001/2002 e coordenou a equipe de transição entre os governos de FHC e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Engenheiro de formação, Pedro Pullen Parente foi presidente e CEO da Bunge Brasil entre 2010 e 2014. Também já atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de secretarias estaduais.
Atualmente, é presidente do Conselho de Administração da BM&FBOVESPA, membro dos conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC e sócio-diretor do grupo Prada de consultoria e assessoria financeira. Em 2012, foi apontado como uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil na categoria construtores, segundo a revista Época.
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