O presidente da APPI/APLB-Sindicato, Osman Nogueira Junior, encaminhou ofício ao secretario municipal de Saúde, Antonio Ocké, solicitando que os trabalhadores em educação sejam incluídos no grupo de risco da doença viral H1N1 e que, portanto, devem ser beneficiados com a antecipação da vacinação. No documento a APPI afirma que o vírus é disseminado entre pessoas e esses servidores da educação estão em contato direto com em media 600 a 1200 pessoas por dia, merecendo um tratamento diferenciado por trabalharem diretamente com crianças, adolescentes e adultos.
Justifica a APPI que a grupe suína H1N1 é uma doença viral transmitida por novo tipo de vírus da mesma família da gripe e que passa para as pessoas através de tosse e de espirros. Algumas pessoas podem se infectar em contato com os objetos contaminados. Nesse caso, os trabalhadores em educação estariam considerados no grupo de risco e estão vulneráveis à contaminação, já que vivem e convivem em ambiente de grande aglomeração e que devem estar incluídos na antecipação da vacinação.
O acesso à vacina na rede pública é prioritário ao grupo de risco que inclui idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menos de 5 anos, trabalhadores da saúde, grávidas e mulheres até 45 dias após o parto, indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, presos, funcionários do sistema prisional, e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas. E no entendimento da APPI, os trabalhadores em educação devem integrar essa lista do grupo de risco.
Além da vacinação, a população precisa adotar cuidados para não contrair a gripe H1N1. Para isso preciso lavar as mãos várias vezes ao dia, evitar tocar a face com as mãos e proteger a tosse e o espirro, com lenço descartável, manter os ambientes ventilados, evitar aglomerações e ambientes fechados. O objetivo da campanha é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza.
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