O quadro é caótico na Santa Casa de Misericórdia de Ilhéus.
Na manhã desta terça-feira, 22, as médicas pediatras Mônica Rayol e Zilda Santos decidiram romper o contrato que mantinham com a instituição, em virtude das péssimas condições de trabalho.
A dupla comunicou a decisão ao conselho regional de medicina, ao ministério público estadual, à secretaria de saúde, ao provedor da Santa Casa, Eusínio Lavigne, e ao diretor clínico, Carlos Lyra.
As médicas afirmam que o hospital está sujo e repleto de moscas. As próprias mães estão dando banho nos recém-nascidos. Acompanhantes dos pacientes lavam os banheiros imundos.
A equipe de enfermagem está em greve e faltam medicamentos básicos para o funcionamento do berçário.
No último final de semana quatro bebês morreram.
A decisão das médicas inviabiliza o funcionamento da maternidade, já que não haverá profissionais para realizar o diagnóstico precoce das doenças.
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