O apoio do então peemedebista Mario Kertész ao candidato do PT à prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, foi fechado numa reunião no escritório da empreiteira OAS no Rio de Janeiro, na presença do ex-presidente da empreiteira Leo Pinheiro, hoje preso na Lava-Jato, diz a coluna Radar Online, comandada pela jornalista Vera Magalhães no portal da Veja.
Segundo a coluna, a informação foi passada por pessoas que participaram diretamente da disputa na capital baiana naquele ano, o que, segundo a Radar Online, “corrobora uma negociação revelada nesta quinta-feira em reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo”, que mostra troca de mensagens entre Pinheiro e o então governador da Bahia, hoje ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, tratando do apoio de Kertész a Pellegrino”.
A coluna diz ainda que, segundo mensagens interceptadas na investigação da Lava-Jato e enviadas ao Ministério Público em Brasília, a negociação incluiu a discussão sobre repasse de recursos ao ex-candidato. “Na época, o PMDB decidiu apoiar ACM Neto (DEM) no segundo turno, mas o PT se empenhou para ter o apoio pessoal do candidato do partido.”
Em nota à imprensa, Mário Kertész afirmou que não tem o que explicar, uma vez que não fez parte de nenhum dos diálogos.
“Na realidade, eu não tenho que responder nada, porque nessas conversas, em momento nenhum tem alguma mensagem enviada por mim ou para mim. São conversas entre outras pessoas que supostamente são a meu respeito, e de uma forma, ainda assim, cifrada”.
*Informações do Jornal Tribuna da Bahia.
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