Com situação precária, além servir de moradia improvisada para as famílias desalojadas das casas do Vilela, o estádio Mário Pessoa, em Ilhéus, é uma incógnita para a Federação Baiana de Futebol (FBF), ante a sua utilização no campeonato baiano de 2016.
Visitamos nesta segunda-feira (28) o estádio, e vimos de perto o estado lastimável do gramado, que em grande parte está completamente queimado. Os vestiários também apresentam problemas, e hoje servem de moradia para 16 famílias.
Segundo informações, alguns diretores do Colo Colo ouviram a promessa da prefeitura, de que tudo estaria dentro dos conformes até o início da competição. Mas a promessa esbarra na morosidade da ação, principalmente quando o assunto é a recuperação do gramado.
No começo deste mês, o assessor de vistorias da FBF, o coronel PM Jorge Diniz, classificou a atual situação do estádio Mário Pessoa como gravíssima.
“A situação do estádio de Ilhéus é muito complicada. As instalações precisam de cuidados e o gramado está estragado, sem condição nenhuma de jogo. É tanto que os jogos do Colo Colo estão na tabela do campeonato baiano, como “a definir”, e o pior é que o time poderia mandar seus jogos em Itabuna, mas o campo de lá teve mais da metade da grama queimada”, disse Diniz.
O time ilheense será o adversário do Fluminense de Feira na largada do campeonato, no dia 31 de janeiro, mas perante a situação do Mário Pessoa, a partida pode acontecer em Porto Seguro. Hoje, apenas os estádios da Arena Fonte Nova, Barradão e Pituaçu, em Salvador, o Aguinaldo Bento, em Porto Seguro, e o Valfredão, em Riachão do Jacuípe, se encontram em condições de receber os jogos do Campeonato Baiano.
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