O governo do estado encaminhou na última semana para a Assembleia Legislativa um pacote de medidas para conter gastos do estado, principalmente com servidores, e um projeto de lei para elevar de 17% para 18% o Impostos sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre cosméticos e bebidas.
Como era de se esperar, a medida desagradou o empresariado, preocupado com a elevação da carga tributária. Mas diante do momento difícil, a avaliação do presidente da Fecomércio-Ba, Carlos Andrade, é que faltou à medida uma espécie de compensação.
“O setor produtivo sempre vai se colocar contra o aumento de impostos. Mas, se o governo entende ser absolutamente indispensável aumentar, e fez isso com produtos considerados supérfluos, poderia ter acenado com uma redução no caso de bens essenciais, como comida e medicamentos”, avalia Andrade.
“Esse ímpeto de elevar tributos nem sempre resolve o problema. Veja o caso da gasolina, que teve a tributação elevada e apresentou queda de 7% no consumo”, diz Andrade, tomando como base informações do varejo de combustível.
*Informações Coluna Farol Econômico
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