Vereador denuncia contrato superfaturado da prefeitura de Ilhéus


Fábio Magal junto com os vereadores de oposição Alisson Mendonça, Lukas Paiva e Dero com itens superfaturados no contrato da Prefeitura.
Fábio Magal junto com os vereadores de oposição Alisson Mendonça, Lukas Paiva e Dero, levaram itens superfaturados e ironizaram o contrato da Prefeitura.

O vereador Fabio Magal (PSC) usou ontem (1º) a tribuna da Câmara de Vereadores de Ilhéus para denunciar uma compra superfaturada de alimentos feita pela Secretaria Municipal de Saúde. Em maio de 2015, o governo Jabes Ribeiro fechou contrato de R$ 237.490,00 com a empresa Laisa Tavares Pinto, responsável por fornecer produtos como pão e refrigerante. O estranho é que a maioria dos preços está muito acima do valor de mercado.

No mês de maio/2015, o Blog Agravo chamou atenção do contrato denunciado pelo vereador Fábio Magal na matériaFarra: Prefeitura de Ilhéus vai gastar R$ 237 mil com buffet na Secretaria de Saúde”, clique AQUI para ler

Segundo Fabio Magal, “está claro que o governo não respeita o dinheiro público e superfaturou o contrato. Quem paga R$ 8,70 por dois litros de refrigerante? Só a Prefeitura de Ilhéus”.

De acordo com o vereador, esse não foi o único item superfaturado. A secretaria pagou R$ 46,40 por um quilo de canjiquinha de milho verde, enquanto o valor de mercado não passa de R$ 10.  O superfaturamento do biscoito tipo sequilho também é evidente: o governo comprou 500 gramas por R$ 55,70, mas o preço praticado é de R$ 12,80.

Magal levou um “pão de metro” que custou R$ 25,90 para o plenário, onde ironizou o valor que a prefeitura se dispôs a pagar pelo mesmo produto: R$ 60.

Conforme Magal, não é possível entender por que a prefeitura contratou justamente a fornecedora que apresentou o maior preço entre as três concorrentes da licitação. Criada em março de 2014, a empresa Laisa Tavares Pinto funciona numa casa na Rua David Maia, nº 625, no bairro Pontal, próxima ao Colégio da Polícia Militar. O imóvel é uma residência como outra qualquer.

O vereador vai apresentar as informações levantadas numa denúncia ao Ministério Público Estadual. Ele espera que o MP dispense atenção especial ao caso, “pois desrespeitar as leis é uma marca desse governo e isso não pode continuar”.