Os servidores da Embasa entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (13). Diversos serviços prestados pela empresa estão suspenso durante o período. Entre eles estão os serviços de ligação de água e esgoto, religação, obras, cortes de água, leitura de hidrômetro, serviços administrativos, lojas de atendimento, desobstrução de rede e correção de vazamentos (salvos os de grande proporção).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente da Bahia (Sindae), a greve foi decretada por conta de um impasse entre a categoria, a diretoria da Embasa e representantes do Governo do Estado, que negociam desde a semana passada o acordo coletivo de trabalho dos servidores.
Os trabalhadores pedem ganho real de 7% e recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC/IBGE), além de corrigir a tabela salarial anualmente. A data-base da categoria é 1º de maio, mas as negociações até o momento não avançaram. Também faz parte da pauta de reivindicação o pagamento de horas extras, indenização de 35 salários mínimos em caso de acidente de trabalho, adicional de risco, adicional de titulação, e a obrigação de que a contratação de terceirizados só poderá ser feita em caráter provisório, entre outras.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia fará mediação na manhã dessa terça-feira (14) às 9h30 na sede do órgão entre a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) e funcionários.
O presidente da empresa, Rogério Cedraz, e o diretor financeiro e comercial da Embasa, Dilemar Matos, se reuniram com o procurador-chefe do MPT, Alberto Balazeiro, e com o procurador-chefe substituto Jairo Sento-Sé na tarde da última sexta-feira (10) para encaminhar o pedido para a mediação.
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