Gandu, Ibirataia, Iguaí, Ilhéus e Una estão entre os municípios da Bahia que mais registraram casos de Leishmaniose neste ano. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, nas 5 localidades foram notificadas 62 ocorrências.
Na Bahia, Presidente Tancredo Neves foi o município com maior quantidade de novos casos de Leishmaniose neste ano, 157. Taperoá aparece em segundo, com 63 casos.
Em todo o estado foram registrados 1.136 casos de leishmaniose, sendo 857 do tipo tegumentar. Outros 279 são do tipo visceral. Esta leishmaniose é uma doença muito comum da zona rural, mas vem se expandindo para a urbana.
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 90% dos pacientes que não fazem o tratamento corretamente morrem.
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