Certamente o aprofundamento das investigações e a prisão de Luiz Argolo tem deixado pepistas da Bahia de cabelos em pé.
Mário Negromonte, com a morte de José Janene, assumiu o comando nacional do PP no congresso, sendo o responsável pela manutenção de Paulo Roberto Costa, na Diretoria de Abastecimento da Petrobrás durante o Governo Lula.
O PP elegeu em 2010, 4 deputados federais, dentre eles Luiz Argolo que saiu do partido em 2013, rumo ao Solidariedade em função das divergências, com o hoje conselheiro do tribunal de contas do estado Mario Negromonte.
O poder de liderança de Mário era tão forte, que o mesmo conseguiu assumir o Ministério das Cidades no primeiro governo Dilma, sendo apeado da função pouco mais de 1 ano, depois em função das denúncias de corrupção envolvendo a pasta.
No Sul da Bahia, o secretário geral do PP , Jabes Ribeiro, tem se queixado que anda preocupado com a possível delação premiada de Luiz, uma vez que cabia a Jabes a operação dos recursos de campanha, pode colocar toda cúpula pepistas em apuros, uma vez que toda engrenagem interna ficará exposta para a justiça federal.
Em 2014, o Blog Agravo divulgou com exclusividade a doação de campanha de campanha vindas da UTC/Constran, envolvida no escândalo da Petrobrás, ao prefeito Jabes Ribeiro e ao comitê financeiro do PP regional. (Clique aqui para ler a matéria)
Todas as candidaturas do PP recebiam recursos carreados pela articulação nacional, liderada por Mário Negromonte, que se afastou das funções partidárias para assumir o cargo de conselheiro do tribunal de contas, mas não se afastou das atividades políticas, uma vez que usou o cargo nas últimas eleições, para captar lideranças entre os gestores submetidos ao controle do TCM para eleger seu filho Mario Junior, que também tem sua esposa como procuradora do ministério público eleitoral, em tese com o papel de fiscalizar a atuação e cumprimento da legislação por parte dos conselheiros
Mario, inclusive na saída de Luiz no PP se queixava nos bastidores que Youssef se afastou dele e se aproximou de Luiz Argolo.
E agora Jabes?
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