A construção da nova sede administrativa do governo de Ilhéus, que funcionará no antigo parque operacional da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), situada no bairro Conquista, teve início este mês, e vem gerando polêmica nas redes sociais.
Os ilheenses se dividem e muitos acham que uma nova sede não é prioridade, devido ao caos administrativo que a cidade enfrenta, principalmente com postos de saúde fechados e muitos funcionando precariamente.
A nova sede tem a obra orçada em R$ 547.325,44 é executada pela empresa Itacaré Construções, vencedora da licitação e tem prazo de oito meses para conclusão.
Muitos ilheenses acham que a mudança é desnecessária e dá exemplo o prédio da antiga escola General Osório, que foi desalojado para ser transformada em uma biblioteca pública e passou anos abandonado, hoje “reformado” continua sem ser utilizado. O medo é que o problema se repita com palácio Paranaguá, um dos símbolos de maior orgulho dos ilheenses.
O Palácio Paranaguá, que hoje abriga parte das atividades administrativas da prefeitura, será transformado em Museu da Capitania de Ilhéus.
O Palácio Paranaguá tem área de 1.060 m², foi construído pelo intendente Domingos Adami de Sá, e inaugurado em 22 de dezembro de 1907, para abrigar a Intendência (como se denominava à época o executivo municipal). O prédio é tombado pelo Instituto de Proteção ao Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).
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