Portos baianos batem recordes em 2014


Presidente da Codeba, José Rebouças.
Presidente da Codeba, José Rebouças.

Os portos baianos fecharam 2014 registrando recordes históricos que consolidam o complexo portuário do estado entre os principais do país. No total, a soma da movimentação de cargas dos portos públicos e terminais de uso privado (TUPs), alcançou 40 milhões de toneladas, um crescimento de 10%, em relação às 35,6 milhões de toneladas de 2013. Isoladamente, as unidades públicas (Salvador, Candeias e Aratu) atingiram 11,3 milhões de toneladas e pela primeira vez, o porto da capital baiana ultrapassou a barreira de 4 milhões de toneladas.

“Atingimos esse resultado, porque adotamos uma política de atuação conjunta do poder público e a iniciativa privada em defesa do segmento portuário baiano. Ao mesmo tempo, nos portos públicos desenvolvemos uma estratégia comercial agressiva, que nos possibilitou atrair para a Bahia a produção de outros estados e a diversificação dos produtos da nossa pauta de operação” explicou o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças.

O balanço final de exercício 2014, que será publicado em março, registra recordes de movimentação de cargas em todos os três portos públicos. Aratu movimentou um total superior a 6,4 milhões de toneladas, crescimento de 11,5%, em relação a 2013; Salvador atingiu a 4,3 milhões, volume 9,7%  maior na comparação com o ano anterior e Ilhéus, com 506 mil toneladas, alcançou crescimento de 27,8%.

Rebouças cita Ilhéus como exemplo da política comercial agressiva desenvolvida pela Codeba para ampliar os itens de cargas da pauta de movimentação dos portos públicos baianos. Após negociação de mais de um ano, o porto voltou a ser destino para a exportação da safra de grãos do Tocantins, Goiás e do Oeste Baiano, embarcando 200 mil toneladas, com a expectativa de que esse volume seja bem maior em 2015.

Outro exemplo é a diversificação das cargas movimentadas no terminal de contêineres de Salvador, que em 2014 exportou 52% da produção de frutas do Vale do São Francisco e que este ano vai também exportar a safra de algodão do Oeste do Estado.

 “Os investimentos realizados tornaram o Porto de Salvador atrativo e competitivo, eliminado por completo o tempo de espera para atracação, além da maior agilidade na operação, em função da modernização dos seus equipamentos”, explicou o presidente da Codeba.