A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Vice-presidência da República Marina Silva aceitou ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que morreu quarta-feira (13), em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo. Hoje (15), o presidente do PSB, Roberto Amaral, foi à casa de Marina para saber se ela autorizava uma consulta ao partido sobre a candidatura dela ao cargo.
O PSB superou as divergências internas e selou o acordo para lançar Marina Silva á presidente da república e deverá ser anunciada oficialmente na próxima quarta-feira.
A negociação se acelerou após Marina receber apoio público da família do ex-governador de Pernambuco. Segundo aliados, ela se sentiu revigorada ao conversar com a viúva Renata Campos, que a incentivou a concorrer.
Marina também sinalizou ao PSB que respeitará as duas principais exigências do Partido : respeitar os acordos regionais fechados à sua revelia, em estados como Rio e São Paulo, e incorporar o discurso de desenvolvimentista.
Agora o partido buscará entendimento sobre o vice de Marina. O deputado gaúcho Beto Albuquerque, a candidata baiana ao senado Eliana Calmon, e a candidata a governador da Bahia Lídice da Mata, são nomes lembrados para a vice.
A coligação Unidos para o Brasil ( PSB, PPS, PPL, PRP, PHS) tem até o dia 23 deste mês para informar à Justiça Eleitoral o nome de seu novo candidato à Presidência da República.
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