O drama enfrentado pelos pacientes com distúrbios mentais em Ilhéus


Matéria especial do Jornal Bahia Online

Livres e precisando de ajuda
Livres e precisando de ajuda

Cuidado. Ao circular pelas ruas de Ilhéus você pode estar diante de um “perigo invisível”. Ou de uma vítima da precariedade do sistema público de saúde. O que difere uma condição da outra é o ponto de vista, obviamente. O grave – muito grave, por sinal – é que, em ambas as situações, de vítima ou de algoz, os protagonistas desta denúncia são verdadeiras “bombas ambulantes” prestes a explodir. Sem o mínimo controle, diga-se de passagem.

A denúncia é grave. Feita por uma psicóloga que já atuou na rede municipal mas que prefere, no momento, não ser identificada para evitar possíveis represálias. Ela revela que pacientes que necessitam de atendimento psicossocial em Ilhéus não estão podendo contar com serviços considerados essenciais para o tratamento e controle de doenças mentais.

Para esse tipo de doença, a profissional explica que pacientes que não estão permanentemente em crise – caso da maioria – necessitam de atendimento com cuidados intermediários entre o regime ambulatorial e a internação hospitalar, em um ou dois turnos de 4 horas, tudo executado por uma equipe multiprofissional especialmente preparada para este tipo de situação.

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