Autor do latrocínio do estudante de veterinária Charles Muller Silva dos Santos, de 21 anos, o auxiliar de serviços gerais Lailson dos Santos Santos, 20, foi apresentado à imprensa, na tarde desta terça-feira (1), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), pelo delegado Marcelo Sansão, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), e pelo major PM Luiz Alberto Paraíso, comandante da 13ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Pituba), que fez a prisão, nesta manhã, quando ele chegava ao local de trabalho, em Patamares.
O comparsa de Lailson no crime, um adolescente de 17 anos, foi apreendido pouco tempo depois por uma guarnição da PM em um ponto de ônibus, na Avenida Cardeal da Silva, e também conduzido ao DHPP. Ao serem interrogados pelo delegado Marcelo Sansão, os dois contaram em detalhes como praticaram o latrocínio (roubo seguido de morte). A dupla pegou um táxi no Engenho Velho da Federação e rumou ao Rio Vermelho. No trajeto, quando passaram pela Residência Universitária, na Garibaldi, avistaram o carro da vítima, escolhido de forma aleatória, e pediram ao taxista que parasse.
Lailson foi o primeiro a descer do táxi e abordar a vítima, dando voz de assalto. O estudante reagiu e foi assassinado pelo adolescente com um tiro na cabeça. A arma usada no crime, um revólver calibre 38, ainda não foi localizada. A dupla informou ter jogado a arma, junto com a chave do carro, no mar, em Amaralina. Depois seguiram à Avenida Vasco da Gama, onde deixaram o carro, que seria usado para outros assaltos. No dia seguinte, retornaram à Vasco da Gama, pegaram novamente o Celta prata do estudante, placa OKL 9281, e abandonaram próximo à praia do Budião, em Amaralina. O veículo já foi localizado pela polícia.
Segundo o delegado, Laílson já tem passagem por roubos de carros. O adolescente também já foi conduzido pela mesma prática para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV). Lailson vai responder pelo latrocínio. O adolescente foi encaminhado à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), em Brotas. A polícia investiga se o taxista tem envolvimento no crime.
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