Matéria de Anna Oliveira para o Blog Agravo
O movimento de reedição da Marcha pela Família com Deus para a Liberdade, que ocorreu neste sábado (22) nas principais capitais do Brasil, também foi realizado em Ilhéus, no Sul da Bahia, e contou com pelo menos 28 pessoas. Com concentração em frente à 18ª Circunscrição de Serviço Militar (CSM) de Ilhéus, às 15 hs, o dia do Basta, como foi nominado, iniciou a passeata com o carro de som que tocou o Hino da Independência, por volta das 16h30, seguindo até a Catedral, com quatro veículos que acompanharam o trajeto, e foi finalizado por volta das 17h30.
O ato se iniciou com falas dos participantes de amor à pátria e de protesto. Vestidos de branco e com bandeiras do Brasil, os manifestantes defenderam a família, a democracia, a intervenção militar constitucional, a conservação de valores como a honestidade, a paz social e o bem comum. Também prevaleceram manifestações contra o governo do PT, a corrupção, os crimes lesa pátria, as políticas públicas e econômicas governamentais. O organizador do ato, o estudante Alex Cardoso, afirma que “essa luta não é só nossa e sim de toda nação. O que importa é que uma sementinha foi plantada no coração de cada um. Na próxima, poderei contar com mais gente para divulgar. Fomos alvo de provocações e nos comportamos da melhor forma possível”, disse Cardoso referindo-se ao grupo de jovens do Reúne Ilhéus que se aglomeraram para protestar contra o Dia do Basta, chegando a chamar os Patriotas Unidos de golpistas e defensores da ditadura.
A Polícia Militar pediu ao grupo do Reúne Ilhéus que se afastassem do movimento do Dia do Basta, e que respeitassem a manifestação, que após cantar o Hino Nacional, seguiu tranquila até a Catedral. Rezaram a oração do Pai Nosso e pediram a proteção de Deus. Os Patriotas Unidos agradeceram a guarda dos Policiais Militares, que foram aplaudidos pelo grupo.
Teor – Os manifestantes do dia do Basta protestaram, sobretudo, contra leis frouxas que beneficiam criminosos e contra o comunismo no Brasil, do propósito governamental de transformar o país em uma república bolivariana, como Cuba, governada pela ditadura comunista, de Fidel Castro, e apoiada pelo atual governo brasileiro. Um manifestante ao microfone lembrou as mais de 100 milhões de pessoas mortas e genocídios praticados só no século XX durante os regimes comunistas de Lenin, Stalin, Hitler e Mao Tse Tung.
A jornalista e estudante Anna de Oliveira comentou sobre a desestruturação das instituições sociais que estão sendo ruídas de dentro para fora, através do marxismo cultural implantado principalmente através do Foro de São Paulo, com suas cartilhas. “Esta é uma organização de amplitude latino-americana, fundada por Lula e Fidel, que há 15 anos dirime medidas políticas que desrespeitam a soberania do Brasil e dos outros países do continente, impondo goela abaixo uma agenda em detrimento de toda uma sociedade para estar subordinada aos governos despóticos. Os crimes de corrupção no Brasil e a impunidade demonstram claramente o aprisionamento do povo brasileiro e a proliferação de lesões à pátria que ficam impunes a favor do serviço ideológico comunista deste governo”.
De acordo com o manifestante Jorge Luz, “golpe militar é diferente de intervenção militar, esta que é o que nós pedimos. Ela está prevista no artigo 142 da Constituição. Basta que as atitudes do Presidente da República estejam em desacordo com as normas constitucionais. Como foi o povo que o elegeu em uma democracia, é lógico que democraticamente pode sim pedir às Forças Armadas que o deponha, ou intervenha para demitir do cargo. Após a intervenção, tem um período estimado para promover eleições democraticamente quando a ‘casa estiver arrumada’. Já o golpe, ocorre quando, simplesmente, por interesses políticos de um grupo ou ditador, se toma o poder”.
De acordo com declaração em notícia no Portal Terra, o estudante mineiro J. M., 18 anos, diz que “o que a gente tem que entender da revolução de 64 era que o contexto era o da Guerra Fria e os comunistas queriam tomar o poder. A revolução de 64 salvou o País de ser uma Coreia do Norte. Houve tortura de modo individualizado, não institucionalizado”.
Memória – A primeira “Marcha da Família Com Deus pela Liberdade” ocorreu em 19 de março de 1964, e conglomerou cerca de 500 mil pessoas em São Paulo. O ato foi convocado como uma resposta da sociedade ao comício que o então presidente João Goulart fez na Central do Brasil, Rio de Janeiro, em 13 de março, quando defendeu reformas de base para um público de 200 mil pessoas, o que demonstrou eminência da implantação de um regime comunista no Brasil. Duas semanas depois, o Exército mobilizou as tropas para a revolução e aplicou o contragolpe, sendo o general Castello Branco o primeiro presidente deste período militar seguido de outros; época que durou 20 anos. Estima-se que 400 adversários políticos foram mortos.
Brasil – Se tem notícia que pelo menos 15 capitais promoveram a Marcha pela Família com Deus para a Liberdade, neste sábado (22). Em São Paulo se uniram em torno de 1000 pessoas, 200 no Rio de Janeiro, 100 em Belo Horizonte, 50 na cidade de Blumenau, 30 em Manaus e 20 em Belém.
Deixe seu comentário