O ano de 2014 começou com boas notícias para a mineração baiana. No último dia 16, o Ministério de Minas e Energia outorgou à Vanádio de Maracás S.A., do grupo canadense Largo Resources, concessão definitiva para lavrar minério de vanádio, no Município de Maracás, no Sudoeste da Bahia. A primeira mineradora de vanádio das Américas representa um investimento de R$ 555 milhões e produzirá inicialmente 5,1 mil toneladas/ano de pentóxido de vanádio.
A mina, implantada em uma área de 239.700 m2, entra em escala de produção no próximo mês de março e transformará a Bahia no maior fornecedor de vanádio do mundo, minério utilizado em foguetes espaciais, aviões e trilhos de trem. O projeto da Largo foi considerado, em 2013, o negócio da mineração do ano da América Latina ao conquistar o prêmio Project Finance Deal of the Year, concedido pela Euromoney, em Nova Iorque.
E mesmo ainda a poucos dias de entrar em operação industrial, a Largo já vislumbra a ampliação dos investimentos em Maracás. “Já estamos pensando em expansão. Novos investimentos estão projetados para o ano que vem, com o aumento da nossa produção de pentóxido de vanádio para 7,5 mil toneladas/ano. Em 2016, devemos processar também o ferro-liga de vanádio”, diz Kurt Menchem, diretor-executivo da Largo no Brasil.
“São projetos que resultam da aposta correta que o Governo da Bahia fez na mineração. Além da outorga da lavra para o vanádio, em Maracás, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, também assinou as autorizações das outorgas definitivas para o ouro da Yamana Gold, em Santa Luz, e do ferro da Bamin, em Pindaí e Caetité. Com a conclusão das obras da Ferrovia Oeste-Leste, prevista para 2016, muitos outros empreendimentos minerários surgirão”, aposta James Correia, secretário da Indústria, Comércio e Mineração.
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