O político baiano Antônio Carlos Magalhães era bastante criticado por políticos da esquerda baiana, principalmente pelo atual governador Jaques Wagner (PT), devido a sua forma autoritária de fazer política.
ACM gostava do poder e, ao contrário de vários colegas políticos, não via nenhum constrangimento em se mostrar poderoso. “Ele era autoritário. Tinha uma virtude maravilhosa de saber reconhecer o talento dos assessores. Mas que não restasse dúvida: a palavra final era dele”, afirma um político baiano que conviveu vinte anos com ACM.
A decisão do governador Jaques Wagner em impor goela à baixo o seu candidato a governador, Rui Costa, se equivale ao autoritarismo do carlismo.
Wagner mostra seu controle no processo sucessório na Bahia, descartando a hipótese de aceitar prévias para a escolha do nome do PT à sua sucessão.
As práticas políticas são as mesmas, mas a “competência” de Wagner passa longe do velho cabeça branca.
Para alguns aliados, o barco petista sendo comando por Rui Costa, tem grande probabilidade de naufragar.
Já existem aliados ensaiando pular do barco.
É como dizia ACM: A ocasião faz o aliado.
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