O prefeito Jabes Ribeiro partiu para o ataque, atirando no movimento estudantil Reúne Ilhéus e em especial nos servidores públicos, afirmando no programa O Tabuleiro, do radialista Vila Nova, que vai cortar o salário dos dias não trabalhados.
Jabes diz ter identificado um “conteúdo político” na postura dos servidores, objetivando, segundo ele, desestabilizar o governo.
O prefeito joga perigosamente ao afirmar que os movimentos que brigam por reivindicações, são questões meramente políticas, ele corre o risco de os converter em um grande clamor popular para um movimento “Fora Jabes”.
No sábado (20), estivemos conversando por telefone com um conselheiro do tribunal de contas dos municípios. Na ocasião ele me relatou a situação já caracterizada como improbidade administrativa, em relação a atos do atual governo, que abusou do decreto emergencial, comentando barbaridades com o erário público, com inúmeras dispensa de licitação.
O clima é de incerteza política, principalmente depois que prefeito afirmou que levará este debate a Salvador, ao conselho político composto por representantes do governo estadual e dos partidos que formam a base aliada.
Lá, só existe uma certeza, a de que o prefeito de Ilhéus goza de unânime rejeição na cidade. Quem arrisca a se meter, em véspera de eleição, com um político na situação de Jabes Ribeiro ?
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