Por Jamesson Araújo
Durante a semana, começaram a surgir informações sobre a paralisação de todas as obras do governo estadual em Ilhéus. É impossível não notar o travamento das obras de requalificação da Zona Norte, a duplicação da BA 001 (Orla Sul) e a cobertura do canal do Malhado, que agora parecem ter sido engolidas pelo abandono.
O atual governador Jerônimo Rodrigues, ao contrário de seu antecessor Rui Costa, parece ter diminuído drasticamente os investimentos na cidade. Nos bastidores da política, a surpresa e a decepção se misturam nos comentários.
Ninguém consegue encontrar uma explicação plausível para os cortes de verbas e a paralisação de obras que já estavam em estágio avançado, como a construção das pontes da rodovia BA 649, nova rodovia Ilhéus-Itabuna. Alguns dizem que o governador Jerônimo está colocando Ilhéus na geladeira como forma de punição pela derrota nas urnas. Curiosamente, pesquisas internas continuam mostrando que o eleitorado ilheense se mantém rebelde aos candidatos dos partidos que compõem a base do governador para a eleição de 2024.
Se Jerônimo realmente acredita que desprezar a cidade é a melhor forma de enviar uma mensagem aos eleitores, ele não só está prestes a perder uma das principais cidades do sul da Bahia, como também irá consolidar a separação eleitoral do eleitor ilheense ao PT da Bahia.
Jerônimo, não é Rui Costa!
Mas, é claro, isso é apenas uma ironia sutil.
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