A diretora geral do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, divulgou na última sexta-feira (24) números que revelam um movimento crescente no número de atendimentos de Emergência Pediátrica do hospital. Em dezembro, houve 223 atendimentos. Em Janeiro, foram realizados 443 e, em fevereiro, até o dia 24, já ocorreram 422 atendimentos, com projeção de chegar a 600 ao final do mês.
Conforme a enfermeira Domilene Borges, é preciso sempre estar esclarecendo à população que a Emergência do HMIJS não é “porta aberta” para atendimento, ou seja, não é aquela unidade hospitalar que recebe uma demanda espontânea. Mesmo assim, seguindo orientação da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), entidade gestora do hospital, e da Secretaria Estadual de Saúde, todos os casos que chegam à unidade hospitalar têm sido acolhidos para não gerar desassistência ou negligência, e, em seguida, encaminhados ao fluxo correto de atendimento.
“A população deve procurar, inicialmente, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, localizado no bairro da Esperança, zona oeste de Ilhéus, onde deverá ser feito o primeiro atendimento e classificado o grau de risco do paciente”, explica.
Serão encaminhados para o HMJS os casos classificados como “mais graves” ou aqueles transportados por equipes do Samu. Domilene lembra que a Emergência Pediátrica do Materno-Infantil é para atendimento de alto risco e quando vem um paciente com sintomas gripais, por exemplo, ele termina ocupando o espaço para outros que demandam maiores cuidados. “Por isso é importante que esse filtro seja feito corretamente, na UPA”, esclarece.
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