A enfermeira Domilene Borges é a nova diretora-geral do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. Ela substitui à psicóloga Aline Costa, que permaneceu no cargo por um ano e que recentemente assumiu a direção da Maternidade Regional de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Domilene Borges é graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), pós-graduada em Saúde Pública pela Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro; e em Gestão em Saúde, pela Fiocruz. É também mestranda em Administração dos Serviços de Saúde pela Universidade de Ciências Empresariais e Sociais (UCES), de Buenos Aires, Argentina.
O anúncio da nova diretora do HMIJS foi feito através de uma videoconferência pelo diretor-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF SUS), Ricardo Mendonça; pelo vice-diretor, José Santana; pelo diretor de gestão interna, Uelber Calixto; o gestor de Contratos, Marcos Alabi; e Marcos Sampaio, presidente do Conselho Estadual de Saúde. Os gestores destacaram o perfil conciliador e de diálogo da nova diretora e a convicção do seu sucesso a frente do hospital pelo fato de ser da região e conhecer as principais demandas da saúde pública em todo o sul da Bahia.
A nova diretora já foi secretária municipal de Saúde dos municípios de Floresta Azul, Itapé, Buerarema, Ibicaraí e Uruçuca. Nos últimos três anos e meio coordenou o Núcleo Regional de Saúde Sul, que faz a gestão, apoia e monitora as ações nos 68 municípios compostos pelas regiões de Ilhéus, Itabuna, Jequié e Valença. Ao falar para os diretores e coordenadores do HMIJS, Domilene reafirmou o compromisso de continuar a construção do protagonismo da única maternidade 100 por cento SUS da região e disse que já há disposição e conversa entre o novo governo da Bahia e a FESF para aumentar, a partir de 2023, o número de serviços prestados da unidade hospitalar.
Um ano de protagonismo
O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio fez um ano de inaugurado pelo governo do estado, no último dia 6. Nesse período, foram realizados aproximadamente três mil partos, com cerca de 4.600 internações, contemplando, também, gestantes que fizeram algum tipo de tratamento ou passaram por alguma intercorrência que não fosse o parto. Com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI neonatal, UTI Pediátrica e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, o Materno-Infantil funciona 24 horas, tem acesso por demanda espontânea, sendo referenciado por parte significativa da região sul da Bahia. O investimento do estado foi de aproximadamente 40 milhões de reais, entre obras e equipamentos.
O HMIJS atende às regiões de Ilhéus e Valença, no baixo-sul, totalizando 20 municípios do interior baiano. No entanto, a unidade já acolheu gestantes e bebês de 89 municípios da federação, sendo 69 da Bahia e 20 de outros estados, a exemplo do Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Maranhão. Os boletins estatísticos do hospital apontam para a realização de mais de 30 mil exames clínicos, laboratoriais e de imagem. O número de recém-nascidos atendidos e internados na UTI Neonatal foi de 220.
Das crianças nascidas no Hospital Infantil, 98 por cento realizaram testes da triagem neonatal, a exemplo do teste do Pezinho, Linguinha, Ouvido e Coração. Todos estes são métodos para detecção precoce de doenças nos recém-nascidos, oportuniza ágeis intervenções para a continuidade do cuidado após a alta na maternidade. Na Unidade Interligada do Cartório de Registro Civil, instalada na unidade, foram emitidas 1.110 certidões de Nascimento gratuitas até o último dia 30. Todos os bebês também saíram da unidade com o Cadastro de Pessoa Física (CPF).
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