Faltando apenas quatro dias para as eleições, as campanhas dos candidatos foram intensificadas em Ilhéus. O candidato a deputado federal, Cacá Colchões vem usando a estratégia de outras eleições, afirmando que é único com chances reais de eleição e que precisaria de 35 mil votos. Será?
Cacá disputa a eleição pelo Partido Progressista, onde o meio político faz a prospecção da legenda eleger três deputados federais. No PP já tem dois deputados de mandato brigando pela reeleição, Cláudio Cajado e Mário NegroMonte Júnior, além de uma vereadora de mandato de Salvador, Roberta Caires.
Outros nomes fortes são o do ex-governador João Leão e o do ex-deputado Benito Gama. Só pela lista acima contamos cinco nomes fortes, que terão mais de 40 mil votos no pleito, segundo dados de grupos políticos que disputam a chapa majoritária.
A chance de Cacá seria uma soma de fatores; candidatos do PP obtivessem uma votação expressiva, anormal, aumentando as vagas. E claro, a votação expressiva do ex-vice — prefeito em Ilhéus.
Mas na história política de Ilhéus nunca um candidato a deputado federal obteve 35 mil votos, devido à pulverização destes. Em 2022 a situação piorou com vários nomes de Ilhéus concorrendo ao mesmo cargo.
O problema de Cacá é que ele concentra forças somente em Ilhéus, e os concorrentes correm trechos de outros municípios em busca de votos. Isso não é por acaso!
A estratégia do grupo Jabista é ter mais votos que o seu real concorrente direto na política local, o empresário Valderico Junior, o candidato mais próximo do possível governador eleito, ACM Neto, ambos do mesmo partido.
Caso Valderico saia com uma votação expressiva de Ilhéus, o grupo Jabista ficará em segundo ou terceiro plano para as eleições de 2024, e com a fatia miníma dos cargos do Estado.
Assim como os concorrentes internos do PP, Cacá enfrenta um candidato que vem angariando votos fora de Ilhéus.
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