Justiça concede prisão domiciliar para policial penal que matou petista em Foz do Iguaçu (PR)


Policial penal usará tornozeleira eletrônica.

A Justiça do Paraná decidiu nesta quarta-feira (10) mandar o policial penal Jorge Guaranho, suspeito de atirar e matar o dirigente partidário do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), para prisão domiciliar.

Guaranho saiu do Hospital Ministro Costa Cavalcanti hoje à noite. O mesmo magistrado já havia decidido que Guaranho iria para a cadeia e aguardaria julgamento em regime fechado. O CMP (Complexo Médico Penal), em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, disse estar despreparado para receber Guaranho.

O magistrado, no entanto, mudou seu posicionamento após receber ofício da direção do Complexo Médico Penal (CMP). O documento afirmava que o “CMP não reúne no atual momento as condições estruturais, técnicas e de pessoal, necessárias para prestar o atendimento necessário para manutenção da vida dele, sem expô-lo a grave risco”.

Arguello sustentou, em sua decisão, que o cenário exposto pelo CMP impediu a manutenção da prisão preventiva após a alta hospitalar.

“Assim, considerando a peculiar situação que envolve o requerente e a incapacidade estatal de conferir ao preso a devida assistência médica durante a prisão cautelar, mister se faz a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar”, escreveu o magistrado.

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