Cinco adolescentes foram resgatados enquanto trabalhavam em situação análoga à escravidão no time de futebol Esporte Clube Jacobinense. As vítimas estavam alojadas no bairro de Cajazeiras, em Salvador, onde faziam os treinos.
Os resgates foram feitos no último domingo (12), por auditores fiscais do trabalho, da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRT-BA). As idades das vítimas não foram divulgadas.
A situação foi descoberta depois da prisão temporária do técnico do time, que foi acusado de assediar sexualmente os jovens. No local, os auditores fiscais identificaram que as condições de alojamento eram extremamente precárias.
De acordo com a superintendência, os adolescentes recebiam alimentação inadequada. Eles também eram mantidos presos no alojamento e tinham uma carga de trabalho intensa, inclusive com atuação em diversas competições.
Além disso, o Esporte Clube Jacobinense não cumpria nenhum dispositivo legal da Lei Pelé, como, por exemplo, a assinatura de contratos de atleta em formação, o pagamento de bolsa auxílio e a garantia à matrícula em unidade escolar.
Técnico de time de futebol é preso suspeito de abuso sexual contra adolescentes em Salvador
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