Na Pesquisa CNT de Opinião, realizada de 04 a 7 de maio de 2022, chamam atenção alguns dados internos que pouco foram divulgados pela grande mídia.
Entre os eleitores ouvidos 28,4% afirmaram que poderiam alterar o voto no primeiro turno para facilitar que alguém, que não seja Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa ir para o segundo turno.
Outros 25,7% poderia mudar o voto para dificultar a vitória de Bolsonaro no primeiro turno, e 21,5% a de Lula.
Segundo os brasileiros entrevistados, 62,9% afirmam que o fortalecimento de um nome alternativo aos de Lula e Bolsonaro é muito importante ou importante para o país.
Em outro questionamento os brasileiros não consideram mudar o voto para evitar ou garantir que haja segundo turno. Entre os entrevistados, 70,5% declararam que não alterariam a escolha no primeiro turno, enquanto 22,7% responderam que sim. É o chamado voto útil.
A realidade é que o brasileiro ainda busca uma alternativa a polarização de Lula e Bolsonaro.
A pesquisa estimulada aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança, com 40,6% das intenções de voto. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) é o segundo, com 32% —são 8,4 pontos percentuais de diferença entre eles na pesquisa estimulada, quando uma lista com os nomes dos pré-candidatos é apresentada. Na sequência, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7,1%, e João Doria (PSDB), com 3,1%. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados.
André Janones (Avante) tem 2,5%; Simone Tebet (MDB), 2,3%, e Felipe D’Avila (Novo), 0,3%. Eles empatam com Doria dentro da margem de erro, mas não com Ciro. Brancos e nulos somam 5,1%, e indecisos são 7%.
Para a pesquisa, o Instituto MDA realizou 2.002 entrevistas por telefone, entre 4 e 7 de maio. O nível de confiança é de 95,6%, e o registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está sob o protocolo BR-05757/2022.
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