Jogadores de futebol do Brasil e suas famílias, que estão na Ucrânia, pediram ajuda pelas redes sociais para conseguir sair do país.
Em vídeo, o grupo de cerca de 20 pessoas, entre jogadores, suas esposas e filhos, diz que quer ter informações e conseguir deixar a Ucrânia.
Entre os jogadores, é possível identificar o zagueiro Marlon, ex-Fluminense, o meia Pedrinho, ex-Corinthians, o atacante David Neres, ex-São Paulo, e o lateral Dodô, ex-Coritiba. Junior Moraes, é outro atleta que aparece nas imagens. Ele é naturalizado ucraniano e joga pelo Shakhtar Donetsk e pela Seleção Ucraniana.
Um dos jogadores afirma que eles – a maioria do clube Shakhtar Donetsk – deixaram suas casas e foram para um hotel, mas que está havendo falta de combustíveis e, com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, não estão conseguindo sair
“Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel”, disse. “Espero que a embaixada possa nos ajudar.”
Em meio ao cenário de guerra após ataques russos à Ucrânia, David Neres e outros jogadores do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev, clubes ucranianos, pediram ajuda ao governo brasileiro por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. pic.twitter.com/k2PceGr9NS
— TNT Sports Brasil (@TNTSportsBR) February 24, 2022
A esposa de um deles disse que todos saíram de casa apenas com algumas peças de roupa e estão sem informações, a não ser o que é passado pelos parentes no Brasil.
“Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. Não sabemos como resolver essa situação”.
Brasileiro naturalizado ucraniano, Junior Moraes, que joga no Shakhtar Donetsk e também pela seleção ucraniana, também postou pedido de ajuda nas redes sociais.
“Amigos e familiares, a situação é grave e estamos presos em Kiev, esperando uma solução para sair. Estamos dentro de um hotel. Orem por nós”, escreveu.
Forças russas invadiram a Ucrânia por vários pontos da fronteira na madrugada desta quinta-feira, depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar que havia autorizado a operação militar.
A tensão vinha crescendo há semanas na região, com os países ocidentais alertando para risco iminente de invasão, enquanto Putin negava.
Durante a madrugada foram ouvidas explosões, inclusive em Kiev, enquanto a população tenta sair da capital ucraniana.
Informações da Agência Brasil.
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