Jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia pedem ajuda para deixar o país


Maioria é do clube Shakhtar Donetsk.

Jogadores de futebol do Brasil e suas famílias, que estão na Ucrânia, pediram ajuda pelas redes sociais para conseguir sair do país.

Em vídeo, o grupo de cerca de 20 pessoas, entre jogadores, suas esposas e filhos, diz que quer ter informações e conseguir deixar a Ucrânia.

Entre os jogadores, é possível identificar o zagueiro Marlon, ex-Fluminense, o meia Pedrinho, ex-Corinthians, o atacante David Neres, ex-São Paulo, e o lateral Dodô, ex-Coritiba. Junior Moraes, é outro atleta que aparece nas imagens. Ele é naturalizado ucraniano e joga pelo Shakhtar Donetsk e pela Seleção Ucraniana.

Um dos jogadores afirma que eles – a maioria do clube Shakhtar Donetsk – deixaram suas casas e foram para um hotel, mas que está havendo falta de combustíveis e, com o espaço aéreo e as fronteiras fechadas, não estão conseguindo sair

“Aqui estamos todos reunidos com as nossas famílias, hospedados em um hotel”, disse. “Espero que a embaixada possa nos ajudar.”

A esposa de um deles disse que todos saíram de casa apenas com algumas peças de roupa e estão sem informações, a não ser o que é passado pelos parentes no Brasil.

“Nos sentimos realmente abandonados, porque não sabemos o que fazer. Não sabemos como resolver essa situação”.

Brasileiro naturalizado ucraniano, Junior Moraes, que joga no Shakhtar Donetsk e também pela seleção ucraniana, também postou pedido de ajuda nas redes sociais.

“Amigos e familiares, a situação é grave e estamos presos em Kiev, esperando uma solução para sair. Estamos dentro de um hotel. Orem por nós”, escreveu.

Forças russas invadiram a Ucrânia por vários pontos da fronteira na madrugada desta quinta-feira, depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar que havia autorizado a operação militar.

A tensão vinha crescendo há semanas na região, com os países ocidentais alertando para risco iminente de invasão, enquanto Putin negava.

Durante a madrugada foram ouvidas explosões, inclusive em Kiev, enquanto a população tenta sair da capital ucraniana.

Informações da Agência Brasil.