Um caso policial que mais parece um enredo de novela. Uma mulher foi presa suspeita de mandar matar o companheiro e a enteada, em Canindé, interior do Ceará. O crime foi motivado após a descoberta de que o companheiro mantinha um relacionamento com a própria filha e o genro, ambos menores de idade.
Daniel Aragão, delegado responsável pelo caso, afirmou que Maria Aparecida Barroso, de 36 anos, pagou R$ 3 mil a duas pessoas para que matassem Joelson Oliveira, de 39 anos, e sua filha após a descoberta do trisal incestuoso.
Durante a tentativa de homicídio, a filha de Jaelson, de 20 anos, foi baleada e perdeu a visão de um olho. O namorado da jovem, Antônio Herilson da Silva Lopes, de 26 anos, chegou a participar de uma relação sexual a três, com pai e filha, e é suspeito de ajudar Aparecida a premeditar o crime.
Pai e filha foram baleados na porta de casa e estão internados.
De acordo com a Polícia Civil, algumas horas após o crime, a Polícia Militar prendeu um adulto e um adolescente de 17 anos, ambos suspeitos de participação nas duas tentativas de homicídio. Durante a investigação foi apreendido o revólver supostamente utilizado no crime.
Conforme informou o policial, a mulher queria se separar, mas o marido não deixava. “Conversando com ela, a gente notou que ele queria manter à força essa relação, justamente para acobertar o relacionamento que tinha com a filha”, disse Daniel Aragão.
Na quarta-feira (29/9), em depoimento à polícia no Instituto Doutar José Frota, em Fortaleza, Jaelson confirmou a relação incestuosa, que já dura há 1 ano e 8 meses, com a filha. Ambos reconheceram a veracidade da informação e alegam ter sido uma paixão mútua.
“Ele não era reconhecido como pai até os 10 anos dela. Ele fez o DNA, confirmou a paternidade, com 12 anos ela foi morar com ele, por volta dos 18 anos foi quando começou esse relacionamento amoroso com a filha. Nós tentamos fazer toda a investigação para saber se realmente ele poderia ter entrado nesse crime de estupro de vulnerável, mas não se confirmou, pelo menos com o que foi dito por eles. É difícil de ter testemunha, haja vista que é um crime entre quatro paredes, então nenhum dos dois confirmou”, explica o titular da delegacia regional de Canindé.
As informações são do portal G1.
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