Empresários temem paralisação de atividades com bloqueios nas estradas


Imagem da Tribuna do Paraná.

A mobilização de caminhoneiros preocupa empresários de diversos setores, que temem parar a produção por falta de matérias-primas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos teme paralisação de linhas de produção em todo o país por falta de insumos parados nos bloqueios.

A entidade monitora a situação e espera que o impasse seja resolvido rapidamente para o mercado, os atos atrapalharam o desempenho das ações, especialmente da Petrobras, que fecharam em queda de mais de 5%. No governo, um dos principais receios é a falta de alimentos e combustíveis, como ocorreu com a greve de 2018.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo, Tayguara Helou, há sim que avançar em reivindicações, mas não é dessa forma que as pautas devem ser discutidas. “O custo do óleo diesel é alto, da carga tributária do setor, os insumos no setor custam muito caro, mas não é paralisando que vamos resolver isso. A economia não se movimenta e ela não se adequa a um setor por meio de uma paralisação, da violência. Em alguns pontos as pessoas estão incitando violência. As empresas transportadoras de cargas não vão parar, não aceitamos uma situação como essa.”

O diretor da Associação Brasileira de Revendedores de Combustíveis Independentes e Livres, Rodrigo Zingales faz um alerta sobre o que as paralisações podem representar para a economia. “Isso vai gerar simplesmente todo um efeito cascata. Se eles pararam vou ter menos combustível na rua, menos alimentos, menos medicamentos, menos bens essenciais. A população vai ficar refém, de novo, dessa escassez de bens de primeiríssima necessidade e as indústrias vão parar de produzir, o comércio vai parar de vendar e vamos ter perdas no PIB”, pontua.

Informações da Jovem Pan.