Há 22 cemitérios cadastrados em Ilhéus. Mas, infelizmente, não existe mais alternativa para novos sepultamentos no município. A informação é de Waldemir Santos Correia, diretor de uma empresa local de serviço funeral. “Todos os cemitérios estão superlotados”, afirmou, ontem (28), no plenário da Câmara, ao atender a um convite do vereador Augusto Cardoso, o Augustão (PT), para falar sobre o tema.
Waldemir disse que este é um problema enfrentado há décadas por Ilhéus. “Cemitérios apresentados como públicos próximos a nascentes de rios e até em terrenos particulares”, afirmou o empresário, lamentando, entre outras coisas, com o fato de Ilhéus não possuir nenhum servidor público concursado para a função de coveiro.
O empresário ainda criticou a taxa de sepultamento cobrada pelo município, considerando-a uma das mais caras da Bahia. “Varia de 65 a 215 reais”. Waldemir não apresentou apenas o quadro de dificuldade do setor. Disse que é preciso o município pensar urgentemente em alternativas e citou a possibilidade de construção de cemitérios verticais, como já ocorre em alguns municípios de menor porte da região.
O vereador Augusto Cardoso disse que a dificuldade aumenta ainda mais para a família dos mortos, quando estes residem na zona rural. “Têm locais que familiares transportam corpos, via canoas, por mais de 40 quilômetros de distância, por falta de alternativas mais próximas”, denunciou.
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