O deputado Luís Miranda (DEM-DF) voltou a dizer na noite da última segunda-feira (12) que tem como provar que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sabia de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. O chefe do executivo nacional elgou que prevaricação não se aplica a ele, mas apenas “a servidores”.
Ao participar do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, Miranda sugeriu que a conversa teria sido gravada por seu irmão, o servidor Luís Ricardo Miranda. Segundo ele, só os dois estavam com Bolsonaro e que ele “jamais gravaria o presidente”.
“O presidente viu tudo, o processo inteiro (da compra da Covaxin ). De fato, ele não se atenta aos detalhes da documentação técnica, mas entende que era grave”, disse.
Questionado várias vezes pela bancada de jornalistas sobre onde estaria essa gravação e por que ela não veio à tona ainda, afirmou que “o presidente confirmou tudo” o que ele e seu irmão falaram, então, o assunto “está encerrado” para ele.
Miranda afirmou que, ainda que não existisse o áudio, ele poderia comprovar que informou Bolsonaro pois encaminhou documentos por meio do aplicativo de áudio WhatsApp para o ajudante de ordens do presidente, o capitão-de-corveta da Marinha Jonathas Diniz Vieira Coelho. Ele leu algumas da mensagem durante o programa. (Ultimo Segundo)
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