Após vazamento de 223 milhões de CPFs, circulam na internet dados de pelo menos 40 mil brasileiros


Os CNPJs de 23 mil empresas também estão disponíveis ao alcance de um clique. Essas informações são uma pequena parte do lote que um hacker conseguiu acessar no megavazamento da semana passada. O restante (dados de praticamente toda a população brasileira, incluindo pessoas mortas), ele diz vender em pacotes de centenas ou milhares de CPFs. O hacker também afirma ter roubado as informações da Serasa – o que a empresa nega.

A lista com milhões de nomes completos, CPFs e datas de nascimento —de pessoas vivas e mortas— estava disponível para download gratuito a partir de um fórum de discussão na deep web —cópias do arquivo original foram feitas e podiam ser encontradas por qualquer um a partir de buscadores de internet. Em troca de bitcoins, o perfil anônimo responsável pelo vazamento dizia ser possível obter ainda retratos, endereço, telefone, declaração do Imposto de Renda, listas de familiares, renda mensal, score de crédito e muito mais dos alvos em questão. Na terça-feira, após a repercussão do caso, o material foi retirado do ar no fórum de livre acesso com qualquer navegador, mas continua em negociação na deep web.

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