O Departamento de Polícia Técnica entregou aos Peritos que atuam em perícias externas armas velhas, oxidadas, com marcas de uso, e eficiência duvidosa, reaproveitadas da Polícia Militar. Estas armas não estão registradas no SINARM, órgão que certifica a qualidade e controla a entrega de armas aos Policiais Civis no Estado da Bahia.
Segundo o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, essa situação é esdrúxula! E a direção do DPT da Bahia precisa explicar o porquê. Pois, o armamento é essencial à atividade policial, bem como um direito dos Peritos previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil. Porém, fornecer armamento usado, velho, oxidado, sem munição está mais para um ato punitivo, além de colocar em risco a vida dos Peritos. Agora, só resta a direção do DPT, cumprir o que preceitua a Lei Orgânica, e de forma responsável recolher as armas distribuídas e fornecer imediatamente armas novas e munições, ao menos”.
É importante lembrar, que recentemente o DPT recebeu uma quantidade significativa de armas e munições novas, porém, não usou de critérios objetivos para distribuí-las. Já que, quase a totalidade das armas distribuídas, foram entregues aos servidores que ocupam cargos de confiança dentro do departamento, ou seja, não realizam atividades ou atuam em locais de crimes, logo não estão expostos diuturnamente ao risco de morte, inerentes à atividade policial.
Diante desse ato arbitrário e contrário ao que determina a Lei Orgânica, e por considerar um atentado contra à vida dos Peritos, o SINDPOC oficiou à recém empossada Delegada-Geral, Heloísa Brito, solicitando que a Polícia Civil seda armas disponíveis no seu paiol para estes policiais, a fim de sanar este absurdo.
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