‘General’ do PCC é detido por assalto a banco em Criciúma


O chalé onde um dos suspeitos de participar do assalto ao Banco do Brasil de Criciúma (SC) foi preso, na manhã desta quinta-feira (3), em Gramado, na Serra do RS, foi alugado cerca de 6h20 antes do crime, ainda na tarde de segunda (30).

Márcio Geraldo Alves Ferreira, conhecido como Buda, e que é integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) de SP, estava no chalé e foi preso pela polícia. Ele é um dos nove suspeitos presos por participação no ataque à agência.

Marcelo estava em um grupo de seis pessoas, que chegaram por voltas das 17h de quarta-feira (2). A proprietária entregou a chave pessoalmente, e não desconfiou do grupo.

Polícia prendeu dois suspeitos de ataque a banco em Criciúma em casa de hospedagem por temporada — Foto: Divulgação.

 

Geraldo, conhecido como Buda, foi acusado, em 2014, de planejar o resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder máximo do PCC. Ele seria o responsável por contratar um piloto e conseguir um helicóptero e uma aeronave para resgatar Marcola, e mais quatro presos, até uma cidade do Paraná.

Na última segunda-feira, (30), cerca de 30 pessoas encapuzadas assaltaram a agência do Banco do Brasil no Centro de Criciúma. A ação durou 1 hora e 45 minutos. Pessoas foram feitas reféns e cercadas por criminosos. Houve bloqueios e barreiras para conter a chegada da polícia (veja detalhes no vídeo abaixo).

Os criminosos fugiram, e parte do dinheiro ficou espalhada pelas ruas. O valor levado e abandonado não foi informado. Após a ação, 10 carros usados no assalto foram apreendidos em um milharal de uma propriedade privada em Nova Veneza, a noroeste de Criciúma.

As autoridades de Santa Catarina afirmam que este foi o maior assalto da história do estado.