Por Jamesson Araújo
O empresário e ex-candidato a prefeito de Ilhéus, Cacá Colchões, é uma das figuras mais conhecidas da população da cidade, segundo revelam pesquisas realizadas durante a campanha. Cacá só não é tão popular quanto o prefeito reeleito na cidade, Mário Alexandre. Por que o nome de Cacá não decola? Na política, dizemos que quando o eleitor cisma, não tem jeito. O rótulo Jabista não fez bem à Cacá. Só ele que não vê isso!
Já perdi as contas de quantos artigos escrevi alertando Cacá.
Cacá se contentou com uma vice, uma figura decorativa no governo de Jabes, que não teve expressão. É fácil ouvir relatos como “Cacá é gente boa, preparado, mas está com Jabes”. Não estou aqui dizendo que Jabes é ruim, estou falando que Cacá e o Jabismo não se completam.
Com uma votação pífia em 2020, Cacá tomou uma lavada de Marão, com uma diferença de mais de 23 mil votos.
E Cacá não entende que ele está vivendo politicamente na conta e saldo das viúvas do Jabismo, que historicamente têm entre 11 e 13 mil votos. Quantos votos a figura Cacá têm hoje? Em 2008, Cacá tinha sozinho 19 mil votos, sendo o candidato a deputado federal mais bem votado na época em Ilhéus. Como estrela do jabismo, a votação só fez cair.
Cacá virou uma marionete do jabismo e de figuras que foram reprovadas. E não estou falando de Jabes, mas de alicerces do jabismo. Na minha humilde opinião, chegou a hora de Cacá reavaliar sua estadia do Partido Progressista e tentar mudar sua imagem. O novo Cacá não tem grupo, pois o grupo é de Jabes!
Mais uma vez, Jabes jogou Cacá aos leões, sabendo que as chances de vitória seriam mínimas. Se as chances fossem grandes, o candidato não seria Cacá, mas Jabes.
Colchões é novo, tem condições de se enquadrar entre as novas lideranças que se formaram em Ilhéus para a próxima década. Mas reafirmo: Cacá precisa tomar um rumo diferente do jabismo.
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