Nesta quarta-feira , 21, completam-se sete meses de paralisação da circulação da frota de ônibus do transporte coletivo de Itabuna, o que mereceu críticas do candidato a prefeito Augusto Castro (PSD) para quem o atual modelo de concessão não atende as reais necessidades da população. Desde 21 de março que os cidadãos estão sem o serviço dos ônibus nos seus deslocamentos diários por conta de um suposto impasse entre a atual gestão municipal e as duas empresas concessionárias.
“Itabuna passa por uma grave crise no Sistema de Transporte Coletivo. Desde março, a cidade se encontra sem ônibus, embora a atividade comercial tenha retornado. Vamos mudar essa situação. Implantar um novo Sistema Integrado, com novos ônibus, com ar-condicionado, GPS, Wi-Fi e acessibilidade. Construir novo terminal rodoviário, implantar estações de transbordo e adotar um aplicativo de celular informa ao usuário horário e localização do ônibus”, resume Augusto Castro.
Na verdade há um jogo de empurra entre a Prefeitura, que é órgão concedente e que teria suposta dívida de mais de R$ 800 mil com as concessionárias, relativa à compra de vales-transporte para o funcionalismo municipal. Além disso, as empresas de ônibus desejam que o município subsidie o serviço, pois, devido à completa paralisação teriam ficado sem recursos para o custeio de despesas operacionais (água, luz, telefone, etc.) e até para comprar combustível.
Lojistas e comerciantes reclamam que a falta de ônibus tem sido responsável pelo baixo movimento de pessoas na área central da cidade e nos principais bairros, onde a atividade comercial é relevante. Já os rodoviários sofrem com atrasos de 30% nos salários cortados desde março.
Com o fim do auxílio emergencial, concedido pelo governo federal na pandemia e, por último, com o desemprego e falta de perspectivas é de caos a situação da categoria. “Vamos mudar esta situação. Além de promover melhorias no sistema, vamos cobrar qualidade no serviço de ônibus”, garante o candidato Augusto Castro
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