O ministro Alexandre Padilha (Saúde) apresentará nesta segunda-feira em Genebra, à Espanha e a Portugal, durante encontro anual da OMS (Organização Mundial da Saúde), sua proposta para a contratação de médicos daqueles países: o Brasil não vai exigir exame nacional de revalidação do diploma.
Para compensar a omissão, eles só poderão atuar nas áreas determinadas pelo governo em periferias e no interior, onde será menor a eventual repercussão da desqualificação, e por período que não deve passar de três anos. Caso queiram trabalhar mais no Brasil, terão então de fazer o exame, seguindo um modelo já adotado por países como Canadá, Austrália, Reino Unido e a própria Espanha.
As principais entidades médicas, como oConselho Federal de Medicina, são contra a decisão do governo federal de autorizar o ingresso de médicos formados no exterior sem a aplicação de provas ou exames de qualificação.
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