Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Estado da Bahia (Sincotelba) estiveram na manhã da quarta-feira (09) no plenário da Câmara de Ilhéus para explicar o motivo da greve geral e os direitos que foram retirados dos trabalhadores.
Os trabalhadores, representados pelo carteiro Joseval Cunha, explicaram a atual situação que estão vivendo. De acordo com eles, após revogação do acordo coletivo pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os funcionários perderam 40% dos vencimentos.
Para a classe, que cuja atuação enfrenta dificuldades diariamente no exercício da profissão em tempos normais, após a pandemia a condição ficou ainda pior e perder uma quantia razoável do salário torna insustentável a situação dos servidores.
“Não queremos aumento de salário. Nós buscamos uma solução para a liminar que cancelou um acordo que existia há 35 anos”, informou Joseval Cunha. Para o vereador Paulo Carqueija a situação vivida pelos carteiros é resultado de uma política mínima de estado, que busca enfraquecer as instituições para em seguida privatizá-las a baixo custo.
A audiência de conciliação, marcada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), acontecerá no dia 11 de setembro, às 15h, entre os trabalhadores dos Correios e a direção da ECT. A intenção é chegar a uma solução negociada para o conflito que está estabelecido desde o dia 17/08, com o início da greve dos trabalhadores por manutenção dos seus direitos que chega ao 23º dia.
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