Moradores relatam forte tremor de magnitude 4,6 na Bahia


Mutuípe, que fica no Vale do Jiquiriçá.

 

Um terremoto de magnitude 4,6 foi registrado na Bahia, na região da cidade de Mutuípe, que fica no Vale do Jiquiriçá, na manhã deste domingo (30), segundo cálculos do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Moradores de várias cidades do estado, como Amargosa, Castro Alves, São Miguel das Matas e Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano, relataram o impacto do terremoto. Em Salvador, os tremores também foram sentidos. Não há registro de feridos.

A redação entrou em contato com Aderson Nascimento, coordenador do Laboratório de Sismologia da UFRN, que faz o monitoramento dos fenômenos. Ele explicou que esse terremoto teve alta magnitude e também pôde ser sentido em Salvador.

“A gente fez uma análise preliminar e esse evento maior foi registrado pela rede mundial, foi de magnitude 4,6, a 6 km a sul para sudoeste de Mutuípe. Salvador fica a pouco menos de 100 km de Mutuípe e, com essa magnitude, ele certamente foi sentido em Salvador. Ele foi registrado em todas as estações da rede sismográfica brasileira, que a gente tem financiada pelo Serviço Geológico Brasileiro”, detalhou Aderson.

Ainda não há detalhes do que causou os tremores. No site do Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), constam dois registros de terremotos nas regiões de Amargosa e São Miguel das Matas, com magnitudes de 4,2 e 3,7 respectivamente.

Outros tremores na Bahia

Há cerca de 10 dias, moradores de Cachoeira, que também fica no recôncavo baiano, também relataram tremores de terra. O Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) informou que o fenômeno ocorreu na cidade de São Félix, vizinha a Cachoeira, e teve magnitude de 1.6 mR.

No mês de julho, um terremoto de 3,5 de magnitude foi registrado na região do litoral sul da Bahia. O tremor aconteceu na altura da cidade de Ilhéus e também foi registrado por sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que fazem o monitoramento.

Informações do G1/Bahia.