Transmissão de TV “IPTV” pela Internet tem seus riscos


O valor dos planos é atraente. Porém, os riscos que eles apresentam podem acabar saindo mais altos do que o imaginado. É com preocupação que especialistas observam o crescimento de serviços ilegais de transmissão de canais de televisão pela Internet, as chamadas IPTVs. Além de estar usando um produto pirata, o consumidor não tem garantias de atendimento, pode prejudicar outros aparelhos que existem em sua casa e reduzir a qualidade do serviço prestado pelo provedor de rede, sem contar as possíveis acusações de crimes.

O que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) destaca é que nem todas as IPTVs são ilegais. Na maior parte dos casos, a ilegitimidade ocorre quando uma pessoa assina legalmente um pacote de canais e retransmite pela Internet a inúmeros outros usuários, sem a devida posse de direitos autorais. Neste processo, acaba cobrando pelo serviço um valor que pode chegar a custar apenas 10% do que seria o normal. Para dificultar a fiscalização, os servidores responsáveis pelo envio desses dados são hospedados no exterior. “O que as pessoas precisam entender é que há um outro lado nessa equação, que muitas vezes não aparece”, frisa o diretor da Sinosnet, Henrique Pufal.

A transmissão pode ocorrer, sobretudo, de duas maneiras: por meio de aplicativos em smartphones ou com o uso de equipamentos semelhantes às caixinhas de TV a cabo – as chamadas set-top boxes. Neste último caso, há mais complicadores. “Geralmente, esses aparelhos decodificadores são importados de países como o Paraguai e não possuem o selo de homologação da Anatel. Então, no caso de qualquer problema, a pessoa não tem para quem reclamar”, diz.

Fonte: jornalnh.com.br