Preste a ser inaugurada, a Ponte Jorge Amado foi aberta aos pedestres e ciclistas neste domingo (28), dia que o município de Ilhéus completou 486 anos. A circulação de ilheenses no local foi enorme, e gerou preocupação às autoridades devido à pandemia do Coronavírus.
Os ilheenses se encantaram com a grandeza da obra. Vale lembrar que a ponte é a primeira estaiada da Bahia.
Com 533 metros de comprimento e 24,6 metros de largura, é a nova ligação do Centro com a zona sul da cidade. Foram construídas pistas nos dois extremos para facilitar o acesso e evitar os tradicionais engarrafamentos. O projeto inclui passeio, canteiro central e ciclofaixa com investimentos do governo baiano de R$ 100 milhões.
Alguns ilheenses, por meio das redes sociais, questionaram o abandono no entorno da ponte já na Avenida Soares Lopes, onde deveriam pelo projeto, ser construídos estacionamentos. Até pouco tempo atrás, nessas áreas ficava o canteiro de obras da OAS, construtora responsável pela construção da ponte.
O Blog Agravo entrou em contato com Gilson Nascimento, diretor da Superintendência de Transporte, Trânsito e Mobilidade (Sutram), que respondeu alguns questionamentos.
Segundo o diretor, a obra foi licitada como prolongamento da rodovia BA 001, e toda a área da ponte até a chegada da Av. Soares Lopes, é de competência do Governo do estado, e o município só vai poder agir depois de um convênio de cooperação técnica e seção.
“Para o estado fazer a obra, ela teve de invocar para si toda essa área, mas logo que o estado entregue a obra, o município passará ser o gestor do eixo viário via um convênio cooperação técnica e seção”, explicou.
“Esse estacionamento quem vai fazer é o município. Mas só pode fazer quando o estado entregar a obra. Acredito que ainda essa semana o governador Rui Costa entregue. A partir daí, projeto pronto, o município vai poder licitar a pavimentação dessa área, na forma que vai ser pavimentada. Essa área, a gente calcula, tem capacidade para mil vagas de estacionamento”, explicitou Gilson.
Ainda segundo Gilson, caso o prefeito Mário Alexandre investisse nessas áreas questionadas, ainda em posse do estado, poderia ser alcançado lei de responsabilidade fiscal por uso indevido de recursos municipais em área de responsabilidade do estado.
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