A Bahia Pesca concluiu mais uma rodada de análise dos pescados coletados nas cidades baianas atingidas pela mancha de óleo que assola o Nordeste. O estudo foi feito pelo Centro de Excelência em Geoquímica do Petróleo (Lepetro), da Ufba. O resultado indica que peixes e camarões não estão contaminados com hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) em níveis acima dos adotados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) como seguros.
Entretanto, algumas amostras de ostras, siris e caranguejos estão contaminados com hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) em níveis considerados acima dos ideais. Foram analisadas 34 amostras de ostras, peixes e crustáceos, coletados entre os dias entre 27 de janeiro e 13 de fevereiro. As coletas aconteceram em dez cidades baianas: Jandaíra, Conde, Entre Rios, Camaçari, Salvador, Itaparica, Vera Cruz, Jaguaripe, Valença e Taperoá.
“Considerando todas as espécies, 80% das análises estão abaixo dos níveis de preocupação estabelecidos pela Anvisa. Mas há sete amostras de ostras, siris e caranguejos, coletadas em Entre Rios (Rio Sauípe), Camaçari (Rio Jacuípe), Valença (Guaibim) e Jaguaripe, com níveis de contaminação acima do ideal”, explica o gerente de projetos Bahia Pesca, José Sanches Júnior.
Os resultados serão enviados para a Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia (Divisa) e para a Anvisa, que têm competência para se manifestar sobre segurança do consumo. O parecer técnico com os resultados está disponível no site www.bahiapesca.ba.gov.br.
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